Uma das cores que colorem a vida é descobrir a riqueza na
simplicidade. A delícia de sorrir olhando para um papel de bala e ninguém ao
seu redor entender nada, por não saber toda a história por trás de algo que
qualquer outra pessoa jogaria no lixo.
Saber que às vezes é muito melhor cancelar aquela reserva no
restaurante, onde haveria uma mesa e 3 tipos de talheres e taças separando
vocês dois e comprar um saco de Ruffles, sentar no sofá e ficar muito mais
perto.
Ou sentir que, mais importante que o presente que aquele seu amigo de anos te deu, é o cartão que vem junto, feito à mão e escrito com carinho.
Ou sentir que, mais importante que o presente que aquele seu amigo de anos te deu, é o cartão que vem junto, feito à mão e escrito com carinho.
Em um mundo onde tudo é comprado, onde tudo custa (e cada
vez mais caro) e tudo é cada vez mais sobretaxado, muitas pessoas esquecem-se
do valor dos gestos, das coisas simples, dos abraços. Os poucos que valorizam
esse tipo de coisa sabem que estes simples gestos guardam dentro deles momentos
muito mais felizes e sensações muito mais grandiosas que não podem ser
comprados.
Ouço muitas pessoas dizendo que isso é besteira, que “ninguém
vive de amor”, que “abraço não enche barriga”, mas essas pessoas esquecem-se de
pensar que ninguém vive de bolsas e sapatos e que uma bala dada com carinho
pode não encher tanto a barriga quanto um jantar de 3 pratos refinados com
sobremesa enquanto cada um está em seu celular, mas com certeza, essa bala dada
com carinho encherá o coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário