quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Pensamento positivo.

Amigos, gostaria dos comentários de vocês!
Essa experiência do cientista japonês Masaru Emoto circulou muito pela internet há pouco tempo. Resumindo, ele colocou três potes de arroz cozido, um com uma mensagem “I love you”, outro com a mensagem “I Hate you” e outro totalmente ignorado e pediu para que seus alunos gritassem a mensagem escrita para cada um deles por 30 dias.



Reza a lenda que no fim da experiência, o frasco “I Love You” estava com o arroz fermentado e um cheiro agradável. O frasco “I Hate You” estava praticamente todo preto; e o frasco ignorado era um acúmulo de bolor, caminhando pra decomposição.
Há mais experiências no link abaixo:



Outra coisa que deu o que falar e deixou muita gente muito louca foi o livro O Segredo que se sucedeu em filme.
Ele fala sobre o poder do pensamento positivo e a lei da atração: você atrai aquilo que você transmite.
Eu tenho esse livro! Li há muitos anos e lembro que uma das lições era não dizer a palavra “não”. Se eu não me engano o exemplo do livro era o seguinte: quando dizemos “Não vou me atrasar” o Universo pode anular a palavra “não” e entender somente o restante, diz o livro que é preciso mudar o modo de dizer as coisas para, por exemplo, “Vou chegar na hora!”.
Parece uma viagem essa história de Universo e tudo mais, e é um pouco impossível viver todos os dias como a Rhonda Byrne, autora do livro, escreve.  Mas a lição de otimismo do livro é muito boa!  A Lei da Atração é um assunto muito interessante, físicos, médicos, cientistas já discutiram sobre isso.



Mas a minha questão é, até onde o pensamento positivo é possível na nossa vida e quando passa a se tornar uma fantasia?
Que a vida é uma montanha-russa, que ela dá voltas e vários outros clichês de música pop relacionados a isso, todo mundo já sabe!
Existem momentos bons e ruins, e muito da personalidade de cada pessoa é mostrado em como ela passa por esses momentos.

Eu sempre fui uma pessoa muito positiva, particularmente de uns tempos para cá, procuro ver sempre o lado bom das coisas, viver feliz os momentos bons e tentar aprender com os ruins. Também gosto de priorizar as coisas boas em cada pessoa que conheço, em cada relação, em qualquer aspecto ao invés de me estressar pelas ruins. Basicamente, eu peso bastante na balança, se a balancinha ainda estiver pendente para o lado bom, então ótimo! Gosto principalmente de transmitir coisas boas aos outros quando precisam, adoro ajudar as pessoas a sorrir! =)

Só que pensar positivo, olhar o lado bom das coisas, blablablabla chatochatochato, despende de muita energia! Há um tempo, tinha uma pessoa tão deprê do meu lado e eu quis tanto ajudar que quem ficou deprê e fraca fui eu.  

Será que a Rhonda Byrne, ou seus seguidores já passaram pela situação de fazer algo com o pensamento positivo tão firme, essa coisa dar errado e só sobrar uma grande dor de cabeça e cansaço pelo esforço?
Eu já! É complicado fazer algo cheio de boas expectativas e receber um balde de água fria. Posso dizer que nunca desanimei, já tive meus momentos de querer desistir, mas passavam logo, lá estava eu tentando de novo.

Só que hoje em dia, às vezes dá certo receio de fazer as coisas com pensamento positivo. Meu pensamento positivo já tem um pé atrás em algumas situações, de medo de levar outro balde de água fria.

Será que as coisas podem não dar certo justamente por este pé atrás?

Será que pensamento positivo realmente ajuda a ser feliz?

Is this the real life? Is this just fantasy?

Por que o céu é azul? E por que não chove em São Paulo?

Esse é um assunto que eu penso muito a respeito e não chego em uma conclusão nunca, gostaria da opinião de vocês! =D
Beijos!


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Abrindo o coração.

Oie! Como você está? Estou afim de conversar e desabafar!  =)

Sou ciente e muito orgulhosa das minhas qualidades, mas reconheço todos os meus defeitos. E tenho um defeitão! Bem grandão!

Adoro sorrir, falar, falar, falar, de qualquer assunto com qualquer pessoa. Em meia hora de conversa já contei metade da minha vida. E olha que esse nem é o defeito (mas não deixa de ser um, eu sei!).  Emendo um assunto no outro e volto a falar de um assunto do nada e ninguém acaba entendendo.

Sempre A-DO-REI fazer redações (olha só, tenho um blog afinal!) e era a primeira a levantar a mão quando minha querida professora de português da 5ª série, dona Maria Lúcia perguntava quem queria ler seu texto em voz alta. Sempre tive ótimas notas e pontuações. Uma vez não consegui fazer a redação e quando me chamaram para ler, peguei uma folha qualquer fingindo que estava lendo e comecei a inventar uma história ali mesmo, pois era uma falta de honra eu não ter uma redação para ser lida. Claro que não funcionou, levei um “negativo vermelho”. 

A mesma mão que eu levantava para ler a redação, eu também levantava quando perguntavam “Quem quer ler o texto do livro para a classe?”.  Meu ápice da vaidade foi quando uma professora disse para a classe que eu lia da maneira mais correta que alguém poderia ler, pausando corretamente nas vírgulas, entonação perfeita, etc. Nunca mais esqueci! ♥

Continuando nesse caminho, nos trabalhos em grupo, sempre fui “a que ia falar”, ou quando todos precisavam falar, sempre fiquei com a fala maior, ou a mais difícil de decorar, ou então falava a parte daquele aluno que faltou. Sempre, sempre, desde o fundamental até na minha apresentação de TCC. Eu sempre adorei isso, ver a sala toda olhando pra mim e prestando atenção no que eu digo. Como está escrito no meu perfilzinho, sou leonina e dizem que os leoninos gostam de aparecer. Se for verdade, esse é o meu jeito de aparecer e chamar a atenção. Por isso, ninguém acredita quando digo que sou tímida. 

Não aprendi a falar sério, se pudesse viveria a vida toda fazendo piada e brincando. Não sei conversar a sós, não consigo abrir a boca,  falar olhando nos olhos de alguém então..., meu Deus, entro em pânico! Sério, fico tensa escrevendo isso e imaginando...
Lembro bem de uma vez em que alguma amiga minha ia falar para o rapaz da escola que eu gostava dele, eu sempre corria para o banheiro. Lembro que no meu primeiro beijo, uma amiga minha agarrou meu braço e disse “Você não vai fugir” enquanto eu ia para o “local do abate” depois da aula. Lembro que antes de beijar meu ex-namorado pela primeira vez, estávamos sentados nos banquinhos da Galeria do Rock e ele me disse “Por que você só olha para baixo?” ele teve que puxar meu rosto para cima pra conseguir alguma coisa e eu tremia, roxa de vermelha. Só consegui dizer que estava apaixonada pelo falecido MSN! Ainda sou daquelas que escreve e fica com medo de ler a resposta.
Outra vez (há anos luz rs), fui conversar com um rapaz, mas estava com tanta vergonha que ele foi embora dizendo “Ah, você não quer!”.
 Nas reuniões gerais da empresa, sempre me senti à vontade para dar minha opinião, mas nunca para conversar sério com meu chefe, diretor, etc. Sempre adiei o máximo que pude. Mas se eu puder dizer algo por e-mail, escrevo perfeitamente bem tudo o que quero dizer.

Por que tudo isso? Eu realmente não sei. Tenho medo que reparem no quão vermelha eu fico, ou que eu fique vesga falando e perca toda a credibilidade, ou de me mostrar frágil para alguém, acho que esse é o principal motivo, a pior coisa do mundo para mim é me emocionar e chorar na frente de alguém. Procuro não discutir porque tenho medo de magoar alguém, não abro o coração porque tenho medo de me magoar. E aí fico assim, sofrendo em silêncio sozinha.


Péssimo, não? Eu sei. 

Tenho consciência de todos os assuntos que tenho para resolver, passo a semana toda pensando “vou fazer, vou fazer, vou fazer”, ensaio diálogos, imagino respostas. Quando tenho a oportunidade de fazer, esqueço, ou acontece algo que me desencoraja e fico com aquilo entalado na garganta.
Acho que as coisas seriam muito melhores, mais justas e verdadeiras se todos falassem o que realmente pensam/sentem aos outros. Só que no meu caso, seria muito melhor se eu pudesse fazer tudo isso por e-mail.

Mas a graça da vida é conseguir superar-se sempre. Meu melhor amigo disse uma vez que “sou diferente das crianças da minha idade”, sei que essa trava não combina com tudo o que corro atrás bravamente para conquistar, e talvez (com certeza) eu tenha perdido muita coisa por ficar sofrendo em silêncio.

Chega uma hora que é bom jogar tudo para o alto e arriscar a sorte. Talvez eu tenha algumas coisas a perder, mas sei que tenho muito mais a ganhar daqui poucos meses por conta da minha própria coragem em arriscar.

Estou trabalhando isso! E acho que reconhecer o defeito e contar isso é o primeiro passo.

Nada dará certo enquanto eu ficar parada sem tentar. 

Obrigada a quem leu! =)

"But we still fear, what we don't know... the mind is poison."


Talvez a música que mais me deixa emocionada/sentimental/gay de todas! =P

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Felicidade é só questão de ser.

Dizem que quando se está feliz com algo, contamos para 01 pessoa e quando estamos descontentes, contamos para 05. Mas não para a nossa protagonista.
Descontente, ela desabafa para 15 pessoas sua frustração; Feliz, ela conta para 200 pessoas, coloca uma faixa no portão agradecendo a algum santo pela graça alcançada, qualquer assunto lhe faz lembrar e falar no motivo da sua felicidade, até que de uma hora para outra, a felicidade some e ela volta aos seus 15 amigos com quem ela desabafa suas frustrações. Até que outro furacão de alegria aconteça novamente e o ciclo se repita.
Não existe um segredo ou plano seu que pelo menos uma pessoa no mundo não saiba (quando ela consegue contar para uma pessoa só!).

A mente sonhadora dela adora fazer planos, surpresas e carinhos, e a empolgação é tanta que ela acaba contando para alguém... “O que você acha se eu...”, aí a pessoa tem uma opinião contrária à dela, ela fica imersa em um mundo de dúvidas e acaba não fazendo nada.

A gente não para pra pensar que cada pessoa em que confiamos um segredo, para quem contamos nossa felicidade ou para quem contamos nossos planos também tem outra pessoa a quem confiar, que tem outra pessoa e assim por diante. Não temos controle a respeito de até onde nossa mensagem chegará e pode ser que ela vá parar em não tão boas mãos. E não é por mal, mas acontece mesmo.

Ela teve um plano novo e quando estava prestes a contar ao seu amigo de confiança, algo a freou e começou a pensar nas pessoas de sua rotina, algumas tão discretas que parecem um mistério e outras tão escancaradas que ela já conhecia detalhes mais íntimos de suas vidas... Então resolveu propor-se um desafio e um experimento: um voto de silêncio e manter um plano em segredo, sem segundas opiniões ou interferências, fazer tudo de acordo com sua própria vontade e contar o resultado só no final, caso necessário.

Sei que a vontade e contar a felicidade aos quatro cantos, mas quanto mais se espalha o perfume, mais rápido ele acaba. Ao invés de contar a felicidade, vamos experimentar vivê-la em silêncio.

Felicidade é só questão de ser.




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Eu, estrada.



Lá estava a estrada, um caminho longo pela frente, cheia de coisas para serem vistas.
Lá estava o andarilho, com os pés calejados de tanto andar por aí, descansando de mais uma caminhada em antigos caminhos. 

Por um acaso, os dois se encontraram. E o andarilho resolveu começar a andar por aquela estrada nova apenas para ver como era.
E se viu deixando pegadas e rastros, marcas e perfumes pelo caminho. 
Descobriu que o caminho era feliz, próspero, bonito, promissor, puro de vitalidade e liberdade, "impossível existir estrada mais perfeita!" Mas a vida não é completamente perfeita como queremos (e nem deve ser), e a estrada tinha apenas um obstáculo... lá na frente.. um desafio para quem quisesse continuar nela. Tratava-se de um buraco que deveria ser atravessado, saltado, superado. O andarilho não teve coragem de enfrentá-lo, ou ao menos não conhecia a coragem que poderia ter, então mudou de estrada.
A nova estrada, com uma belíssima placa de boas vindas, mas um caminho por inteiro cheio de pedras, rodeado por penhascos, longas subidas e pequenas descidas que nem ao menos serviam para descansar. O andarilho quase caiu diversas vezes em seus barrancos, tropeçou outras inúmeras em suas pedras. A velha estrada tentou emprestar uma ponte "saia daí, esse caminho não vai te levar a lugar nenhum!", o andarilho recusou "Não, vou tentar mais um pouco!". A velha estrada, abandonada então, resolveu mudar seu curso e foi para outro canto. 
O andarilho, cansado de tropeçar e andar sem rumo, lembrou-se do quanto era bom caminhar pela antiga estrada, e percebeu então que estava longe demais daquela que o levaria a um caminho feliz. Tentou pegar um atalho para voltar, lhe jurou que esperaria o buraco ser tapado ou que tentaria construir uma ponte para atravessá-lo, mas cada vez que o andarilho se reaproximava, a estrada ia para mais longe. Não acreditava mais no andarilho, não acreditava mais nessas pessoas que viviam pulando de esquina em esquina, que deixavam seu perfume pelo caminho e quando menos se esperasse, desapareciam em busca de novos caminhos, e quando menos se esperasse novamente, apareciam misteriosamente para continuar sua caminhada como se nada tivesse acontecido, não era o primeiro andarilho que o fazia, mas ela queria que fosse o último. 
O andarilho disse então do quanto sentia falta de caminhar calmamente por aquele asfalto perfeito, aquele caminho agradável e tranquilo, esperaria o tempo que fosse para que a antiga estrada reabrisse as portas. Isso fazia com que a estrada ganhasse um caminho ainda mais longe do andarilho. 
A promessa do andarilho, não durou poucos meses e tão logo e cheio de impulso como tudo em sua vida, ele encontrou uma nova estrada para andar. E simplesmente esqueceu daquela antiga estrada pela qual prometeu esperar eternamente. E quem garante ate quando ele ficará nesse novo caminho? Andarilhos são sempre tão imprevisíveis e a velha estrada estava agora de portas abertas para aquele que quisesse caminhar por ela, parar em um de seus acostamentos, sentar ali e assistir com ela a um tranquilo por do sol antes de superar seu único obstáculo e encontrar com ela o tesouro da felicidade em seu horizonte. Será que haverá um bravo homem capaz ou estas trilhas estão cheias de andarilhos buscando por aventura e novidade?