É bom saberem.
Talvez exista uma característica a ser trabalhada em mim, que não consigo fazê-la. Fiz meu mapa astral há umas duas ou três semanas, tanto
faz se é verdade ou não, mas a astróloga só confirmou o que eu já sabia em um
dos momentos: “Você é muito leal, quando você é amiga de alguém, adota mesmo
até a morte e faz tudo por ela, mas quando você rompe com alguém é para sempre
e sem volta.”.
Não aprendi a ser meio termo, meio entregue, não aprendi a
ser quarenta e quatro (entre o 8 e o 80). Na minha vida só existe o amar sem
limites e o detestar a todo custo, fora aquelas pessoas ali no meio do caminho que tanto faz. Inicio um laço sempre disposta a amar sem limites.
Adoro construir laços, os mantenho pelo maior tempo possível e me parte o
coração ter que desfazer algum. Os amigos que tenho, são amigos por anos a
fundo, meu melhor amigo está comigo há 09 anos, minha melhor amiga está comigo
há 04, e são os melhores desde o dia em que os conheci.
Da mesma forma que quando amo, adoto para a vida, para
esquecer a dor que alguém me causou preciso deletar da mesma, não deixar nenhum
contato disponível, nenhuma garrafa aberta para não voltar a beber (Referente
ao texto: Largando o Vício), só esqueço se fingir que
nunca conheci.
Tenho poucos laços desfeitos, mas eles são desfeitos para não
serem refeitos, mentira... na verdade tenho um caso refeito por acidente, mas
levou alguns anos e mesmo assim não é exatamente a mesma coisa de antes, é... é
assim que eu funciono e não encontrei uma forma de ser diferente.
Geralmente,
me esforço ao máximo para mantê-los, para solucionar um desentendimento, encerrar
um laço amigavelmente, mas se não há esforço do outro lado ou se a porrada continua
depois do meu perdão, então o coração vai se esvaziando e fujo até que alguém
jogue a última pá de terra e posicione a lápide “Rest in Peace”.
Acho extremamente ruim ser assim, mas se não for desta
forma, sinto que continuarei correndo exaustivamente atrás de uma relação onde
só um lado segura a corda. E sério, eu corro muito atrás, o laço só se desfaz quando as pernas não aguentam mais correr.
É triste ver laços tão bonitos se desfazendo e ver as fitas
voando para longe, queria guardar todas (as fitas) no meu coração, mas algumas
delas não se abraçam nele (no coração) e parece que se esforçam para voar
longe, eu aperto e firmo os laços sozinha até o limite, mas quando ele chega, o
que resta é ver a história morrer.
Se ainda temos algum contato depois de alguma desavença, é
que meu carinho é grande e tenho me esforçado para que ele não se acabe, ainda
há interesse em levá-lo para a vida, não me deixem desfazer os laços. Para uma
pessoa entregue, o cemitério dos laços é um lugar triste demais.
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